TERÇO DIA 2 MAIO
JUBILEU DO MUNDO DO TRABALHO
Introdução – pelo presidente
Hoje, dia 2 de maio, fazemos memória de Santo Atanásio, bispo e doutor da Igreja, que nasceu em Alexandria por 295, tendo participado no concílio de Niceia, ainda como diácono. Já depois de bispo tornou-se incansável na defesa da fé, sobretudo diante dos arianos. Morreu, em 2 de maio de 373; S. Basílio lembrou-o como uma “alma grande e apostólica”.
Continuamos em tempo de celebração jubilar do Mundo do Trabalho. Antes da recitação dos mistérios, escutemos uma reflexão do Papa S. João Paulo II, na encíclica Laborem Exercens.
Leitor 1
“O suor e a fadiga, que o trabalho comporta necessariamente na presente condição da humanidade, proporcionam aos cristãos e a todo o homem, dado que todos são chamados para seguir a Cristo, a possibilidade de participar no amor à obra que o mesmo Cristo veio realizar. Esta obra de salvação foi realizada por meio do sofrimento e da morte de cruz. Suportando o que há de penoso no trabalho em união com Cristo crucificado por nós, o homem colabora, de algum modo, com o Filho de Deus na redenção da humanidade. Mostrar-se-á como verdadeiro discípulo de Jesus, levando também ele a cruz de cada dia nas atividades que é chamado a realizar”. (LE 27)
Leitor 2
No trabalho humano, o cristão encontra uma pequena parcela da cruz de Cristo e aceita-a com o mesmo espírito de redenção com que Cristo aceitou por nós a sua Cruz. E, graças à luz que, emanando da Ressurreição do mesmo Cristo, penetra dentro de nós, descobrimos sempre no trabalho um vislumbre da vida nova, do novo bem, um como que anúncio dos «céus novos e da nova terra», os quais são participados pelo homem e pelo mundo precisamente mediante o que há de penoso no trabalho. Mediante a fadiga e nunca sem ela. Ora tudo isto, por um lado, confirma ser indispensável a cruz numa espiritualidade do trabalho humano; por outro lado, porém, patenteia-se nesta cruz, no que nele há de penoso, um bem novo, o qual tem o seu princípio no mesmo trabalho: no trabalho entendido em profundidade e sob todos os aspetos, e jamais sem ele. (LE 27)
Meditamos nos mistérios dolorosos.
1.º mistério – a agonia de Jesus no horto das oliveiras
Rezamos pelos experimentam o sofrimento de procurarem um trabalho e não o encontrarem.
2.º mistério – a flagelação do Senhor
Rezemos pelos que não sentem recompensados ou reconhecidos no seu esforço profissional.
3.º mistério – a coroação de espinhos
Rezemos pelos trabalhadores que não reconhecidos na sua dignidade.
4.º mistério – Jesus carrega a cruz até o Calvário
Rezemos para que o trabalhador se mostre verdadeiro discípulo de Jesus, levando também ele a cruz de cada dia nas atividades que é chamado a realizar.
5.º mistério – a crucifixão e morte do Senhor
Rezemos para que a sociedade saiba reconhecer os que dão a vida aos outros, através do seu trabalho.
(pode usar-se para o fim do terço a oração da pagela para o Jubileu do Mundo do Trabalho)